sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Luxemba

Vanderlei não é mais um grande técnico. Isso desde 2007, quando muita coisa mexeu com sua cabeça.

O treinador tinha dois grandes sonhos, seleção brasileira e algum clube da Europa.

Na seleção fracassou pela queda nas olimpíadas, quando tinha a promessa do presidente da CBF que o resultado na competição não importaria.

No Real Madrid ficou um ano, entre duas temporadas. Foi o homem que mais somou pontos neste período em toda a Liga Espanhola, mas caiu. Não tinha o mesmo peso daqui para se sustentar no cargo e contra ele vinha uma séria de acusações de que empresariava jogadores para serem contratados pela equipe.

Voltou e no início de 2006 fez bom trabalho pelo Santos, sendo campeão paulista com um time modesto. Imaginou que poderia voltar à seleção, era talvez o nome que mais merecesse à época. Ricardo Teixeira contratou Dunga, que nunca havia trabalhado na função. Foi a gota d'água.

Luxemburgo vendo que dificilmente voltaria a um grande europeu e à seleção murchou. Daí pra frente colecionou trabalhos medianos, que não se comparavam à expectativa ao seu redor até pelo salário que recebia e toda a comissão técnica que encarecia o pacote de sua gestão.

No meio de tudo isso muito desejo de virar um manager e pouca paciência para treinar. O resultado do poker noturno, de um instituto de futebol falido e tantos outros desvios de atenção culminou em sua péssima passagem pelo Galo.

Pela primeira vez admitiu que não foi bem, refletir sobre este momento de sua carreira é a única saída.

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