Por ANDRÉ DA CUNHA BASTOS
O Brasileirão 2010 terá um protagonista que não é novo aos olhos do torcedor, mas que certamente nunca recebeu tantos olhares quanto terá nos próximos dois meses. Não é um técnico ou atleta, mas um estádio importante que cada dia vai ser mais comum à nossa vista.
Formalmente, Estádio Olímpico João Havelange; na boca do povo, o Engenhão, que será sede dos jogos de três dos quatro clubes cariocas (dois deles aspirantes ao título) e de todos os clássicos do segundo turno. Não passará nenhuma rodada sem que este estádio - a exemplo do que acontecia com o Maracanã - receba um (ou dois) dos 10 jogos. Me pergunto o que acontecerá nas rodadas finais, quando os jogos costumam ser simultâneos, se dois times cariocas forem mandantes. Enfim, este problema fica para a CBF.
Vale lembrar que o Engenhão já está indicado como estádio-sede do atletismo nas Olimpíadas de 2016 (o que exigirá grande investimento em transportes no Rio de Janeiro), algo que promete integrar o distante bairro do Engenho de Dentro à cidade. Mesmo com os problemas atuais, vale a pena conhecer este novo protagonista do futebol nacional. Um estádio moderno, com estacionamento, bilheterias e assentos cobertos da chuva, um raro conforto no futebol tupiniquim.
porra, eu concordo com o autor.
ResponderExcluirConcordo com o protagonismo assumido pelo Engenhão em tempos recentes.
ResponderExcluirPor um lado, isso destroi as perspectivas de muitos especialistas acerca da existência de um mero "elefante branco" no RJ.
Por outro, essa sobrecarga de jogos no estádio em questão mostra o desprezo e a incompetência da CBF no trato do futebol brasileiro, tendo em vista a costumeira letargia quanto ao cumprimento das exigências da FIFA e a negligência face ao Brasileirão-2010. E os clubes que encontrem as soluções, aos "trancos e barrancos", sem apoio institucional.
Abs,
Rodolfo Margato
falou economês mas falou uma verdade!
ResponderExcluirConcordo com o Bomcão...
ResponderExcluirE também acho que esse será um bom teste de como se comportará não apenas a estrtura do estádio, mas sobretudo das entidades organizadoras dos eventos esportivos, leia-se CBF.
Bom texto!
Sds,
Tiago
Mas na boa. Cada time do rio devia ter seu estádio. Nem que fosse um pequeno. Não dá pra botar todas as falhas de planejamento na conta da CBF. Estádios do porte de São Januário e Caio Martins não fariam mal a flu e fla
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